terça-feira, dezembro 29, 2009

Copenhague 2009 "Meio Ambiente" *Desafio à Economia*

Desafio à Economia:
Redução do Uso de Fontes Fósseis seria Irreversível, mesmo com um Acordo em Copenhague.
Copenhague 2009
A transição para uma economia de baixo carbono, mais limpa e menos ameaçadora ao futuro da humanidade, já começou e é irreversível, garantem especialistas. Mesmo que um acordo global não seja alcançado na Conferência de Mudanças Climáticas das Nações Unidas que começa amanhã, em Copenhague, o mercado promete ser o o grande regulador das metas de redução de gases causadores do efeito estufa.
Barreiras comerciais climáticas , ligadas ao volume de emissões, tendem a se impor. E quem não mudar perderá dinheiro. Exatamente o que mundo vai decidir em Copenhague está em aberto. Mas é certo que a descarbonização, a mudança para uma economia de baixo teor de carbono, ocorre e será uma das transições tecnológicas mais aceleradas de toda a história econômica __ afirma o economista Sérgio Besserman, presidente da Câmara de Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura do Rio. __ Isso é imposto pela realidade da mudança climática.
Não há alternativa, salvo ocorrer em custos altíssimos um pouco mais à frente. Para José da Veiga, do Departamento de Economia e da pós-graduação em Relações Internacionais da USP, a transição começou antes mesmo da consciência do aquecimento global, por razões de segurança energética, e vai continuar, seja qual for o resultado da conferência. As fontes de energia são muito mal distribuídas no mundo __ constata. __Há uma dependência séria dos países desenvolvidos em relação ao Oriente Médio e à Rússia por causa do petróleo e do gás natural.
Fonte de Pesquisa: Jornal O GLOBO.
Caderno Ciência - Página nº 38
2ª Edição . Domingo, 6 de dezembro de 2009.
Repórter: Roberta Jansen/Enviada especial Copenhague

sexta-feira, dezembro 18, 2009

*A geração do Idoso Brasileiro* O Brasil que Envelhece.


O Brasil que Envelhece


O Brasil está envelhecendo. Tem mais 21 milhões de pessoas com mais de 60 anos que movimentam R$ 255,6 bilhões por ano __ 68,1% desse total são benefícios de aposentadoria, pensão por morte e assistência social, nas contas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Números como esses reafirmam a importância de se discutir o impacto da nova pirâmide populacional brasileira na economia do país.
O Brasil gasta só de Previdência Social 14% do Produto Interno Bruto (PIB,conjunto de bens e serviços do país), e os dados oficiais registram déficit de R$41,9 bilhões. Esses exemplos da força econômica dos mais velhos serão, a partir de hoje, em série de reportagens do GLOBO. Na última década, a proporção de idosos passou de 8,8% para 11% do total da população,numa expansão mais rápida do que em muitos países europeus.
O envelhecimento populacional é resultado de conquistas do passado, como queda na mortalidade infantil e avanços na saúde. Some-se a isso a redução na taxa de fecundidade brasileira que possivelmente fará com que, a partir de 2030, a população comece a encolher. Em paralelo, o total de idosos comecaria a ultrapassar o de jovens de 15 a 29 anos, prevê a pesquisadora Ana Amélia Camaramo, do Ipea. Atualmente, a população apta a ingressar no mercado de trabalho atinge o ápice , com 34 milhões entre 15 a 24 anos.

Fonte de Pesquisa: O GLOBO
Caderno - Economia/Página: 27
Domingo, 6 de dezembro de 2009
Repórter: Fabiana Ribeiro
http://oglobo.com.br/economia